É um espectáculo degradante. Centenas de porcos mortos com barras de ferro numa exploração, em plena cidade do Cairo. Ainda que não registe um único caso de gripe A, o governo egípcio ordenou a matança de 250.000 porcos. O método seguido está a chocar a opinião pública.
O receio de contágio da gripe A (H1N1) levou o Governo egípcio a decretar, a 30 de Abril, o abatimento sistemático de todos os porcos do país, cerca de 250 mil animais.
A decisão foi muito mal recebida por parte dos criadores que se envolveram em violentos confrontos com a polícia, no Cairo, capital do Egipto, a 3 de Maio.
Entre trezentos e quatrocentos habitantes do bairro de Manchiyet Nasr lançaram pedras e garrafas aos polícias que ali se deslocaram. Em resposta, centenas de agentes anti-motim responderam com gás lacrimogéneo e balas de borracha contra os manifestantes, na sua maioria jovens.
Ainda que nenhum caso da doença tenha sido detectado no país e a Organização Mundial de Saúde ainda não tenha registado nenhum caso de contágio directo entre um animal e um ser humano, já foram abatidos 69.000 porcos.
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