O ministro do Ambiente, Nunes Correia, revelou que os primeiros contactos com as autarquias abrangidas pelo Polis Litoral do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina deverão estar concluídos dentro de dois meses.
“Ficou definido iniciar desde já os contactos com as Câmaras Municipais para definição exacta do que se fará nesta intervenção e este processo deverá levar dois meses”, afirmou o governante em declarações à Agência Lusa, referindo-se aos municípios de Vila do Bispo e Aljezur, ambos no Algarve, e de Odemira, no Alentejo.
Nunes Correia adiantou que o gabinete coordenador do Polis Litoral da Costa Vicentina e a Parque Expo, que “é o braço técnico” do projecto, “já fizeram o reconhecimento da zona”, definindo as suas “potencialidades”, e agora falta definir “em pareceria com as câmaras” o que se vai fazer.
A intervenção, que, segundo o responsável da pasta do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, deverá “atingir um valor de 40 milhões de euros”, tem como um dos seus principais objectivos “valorizar esta zona em termos funcionais e paisagísticos”, de forma a poder dispor de “um turismo de qualidade”.
“O segundo objectivo é reforçar as componentes deste território, que é um dos trechos de costa mais bem preservados da Europa”, disse o ministro do Ambiente.
Nunes Correia disse ainda que este Polis Litoral, um dos quatro aprovados pelo governo (juntamente com os do Litoral Norte, Aveiro, e Ria Formosa), é uma das “grandes operações integradas de requalificação da orla costeira” e visa “a valorização dos espaços balnear e urbanística, a protecção de arribas, disciplinar os acessos e o estacionamento ou a criação ciclovias”.
“Queremos tornar esta zona exemplar. É um parque natural de extrema importância, mas os parques naturais são para as pessoas. E esta intervenção vai permitir que elas usufruam deste espaço com qualidade e com conforto, mantendo a componente natural e paisagística”, assegurou Nunes Correia.
O ministro do Ambiente anunciou domingo no Algarve o Pólis Litoral do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina, obra que se deve iniciar em 2010 e terminar em 2013.
De acordo com o ministro, as intervenções vão deixar “uma marca de mudança, sem negar os valores naturais, mas conciliando o desenvolvimento económico e social”.
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