quarta-feira, 20 de maio de 2009

Estratégia para adaptação às alterações climáticas concluída dentro de dois meses
2009-05-20


A Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas deverá ver a luz do dia dentro de dois meses, altura em que estará pronta para ser discutida publicamente e depois submetida a aprovação no Parlamento. A garantia foi dada esta quarta-feira pelo ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, à margem do Fórum para as Alterações Climáticas, que decorreu no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa. O governante sublinhou que a equipa ministerial está «a trabalhar intensamente» na estratégia, que considera «imprescindível» para preparar o País para os impactes das alterações climáticas.


No fórum foram apresentados os resultados da aplicação das medidas previstas no Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC), que merecem uma reacção «optimista» do Governo em relação ao cumprimento do Protocolo de Quioto. De acordo com os dados da monitorização, no sector da energia, as medidas relativas ao aumento da percentagem de energia produzida a partir de fontes de energia renovável permitiram um grau de execução de 120,67 por cento em 2008, em relação ao objectivo de chegar aos 45 por cento em 2010.


Nunes Correia sublinhou o esforço feito pela sua equipa no sentido de diminuir o grau de não cumprimento das metas de Quioto, que era de 22 por cento quando tomou posse. Como resultado das medidas tomadas no âmbito do PNAC e do Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão (PNALE), entre outras, o desvio ronda actualmente os 5 por cento. Este número tem ainda «boas possibilidades de descer e, provavelmente, no fim do período de Quioto poderá andar por volta dos 3,5 por cento», adianta o responsável pela pasta do Ambiente.


«Estes resultados dão-nos algum estímulo para prosseguirmos e não para cruzar os braços. Até porque depois de Quioto vem o pós-Quioto, que vai ser ainda mais exigente», lembra Nunes Correia.


em "Portal Ambiente Online"

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