domingo, 24 de maio de 2009

Contaminação dos solos

«É uma situação ambiental séria», são as palavras do secretário de Estado de Ambiente, proferidas hoje em relação à contaminação dos solos da estação de tratamento da Tratolixo, Trajouce. A situação é consequência do depósito indiscriminado de resíduos que durante anos criaram uma lixeira incontrolada.


Os terrenos têm uma antiga lixeira recuperada e um aterro, mas houve durante alguns anos deposição de resíduos fora do aterro, o que gerou uma «lixeira incontrolada, sendo essa a fonte principal, talvez não única, de infiltrações e lixiviados (líquidos resultantes da decomposição dos lixos)”, esclareceu Humberto Rosa.
No entanto, o secretário de Estado adiantou que «em causa não está a saúde pública» e que a situação será resolvida o quanto antes. Para tal foi criado um grupo de trabalho para acompanhar a situação, fruto de uma reunião do governante com a Agência Portuguesa do Ambiente, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e com a direcção da Tratolixo.
Nessa altura a empresa, propriedade de quatro autarquias - Sintra, Mafra, Cascais e Oeiras - comprometeu-se a apresentar um plano de recuperação dos solos, proposta que efectivou na passada quarta-feira.
A 27 de Março, o presidente do conselho de administração da Tratolixo, Domingos Saraiva, disse à agência Lusa que a empresa vai gastar mais de 2,5 milhões de euros na remoção de 150 mil toneladas de lixo acumulado na estação de tratamento de Trajouce.
A decisão surgiu antes da apresentação de um estudo que a empresa encomendou, antevendo a contaminação dos solos da estação de tratamento junto à antiga lixeira de Cascais e de um aterro já encerrado

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