O Parlamento Europeu negou-se hoje a limitar experiências laboratorais em animais e primatas para não prejudicar a investigação científica. "Queremos todos reduzir o número de testes sobre os animais, mas os cidadãos europeus também pedem com razão os melhores e mais eficazes tratamentos médicos", justificou o conservador britânico Neil Parish.
A proposta, apresentada pela Comissão Europeia no sentido de restringir o recurso a algumas espécies de macacos, foi rejeitada por uma maioria de 540 votos contra 66 vozes a favor. Ainda assim, os deputados mostraram-se favoráveis à proibição do uso de grandes primatas ameaçados de extinção, como chimpanzés e ourangotangos, a não ser que as experiências sirvam para preservar estas espécies. Anualmente, cerca de 12 milhões de animais são sujeitos à experiências científicas na União Europeia.
In " Jornal I".
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