domingo, 26 de abril de 2009

Países em vias de desenvolvimento mais sensibilizados para as alterações climáticas

Os consumidores de economias emergentes estão mais preocupados e dispostos a tomar medidas relativamente às alterações climáticas do que os de países desenvolvidos, de acordo com um estudo da Accenture, empresa global de consultoria de gestão, tecnologia e outsourcing.

Apesar da crise económica, não diminuiu a preocupação global com as alterações climáticas e 53 por cento das pessoas nas economias emergentes afirma estar extremamente apreensiva em relação a esta questão, contra apenas um terço (31 por cento) nas economias desenvolvidas.

A maioria das pessoas (56 por cento) em economias emergentes pensa que as mudanças climáticas terão um impacto directo nas suas vidas, contra apenas 28 por cento nas economias desenvolvidas. Ainda assim, 70 por cento das pessoas em economias emergentes estão optimistas em relação à resolução das alterações climáticas, contra menos de metade dos inquiridos (48 por cento) em economias desenvolvidas.

Mais de metade (53 por cento) das pessoas em mercados emergentes afirma que mudaria para um novo produto, se lhes fosse assegurado que este minimizaria os efeitos nocivos para o clima, enquanto que apenas 24 por cento dos inquiridos nas economias desenvolvidas refere o mesmo. Em paralelo, 61 por cento dos inquiridos defenderam que mudariam para um fornecedor de energia que oferecesse produtos e serviços de emissões de carbono mais baixas se esta fosse uma opção, contra apenas 30 por cento nas economias desenvolvidas.

O custo é o maior inibidor à compra de serviços que ajudam a enfrentar as alterações climáticas. Os consumidores querem também que os fornecedores de energia melhorem as condições financeiras. Por exemplo, 80 por cento dos inquiridos considerariam instalar um gerador de energia doméstico numa modalidade de prestação mensal, em alternativa a um custo inicial total.

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