O Metro do Porto reduziu o seu consumo de água em 60 por cento, no ano passado. Esta redução foi conseguida graças ao controlo mais responsável do sistema de irrigação e à redução das zonas de rega, de acordo com o relatório de sustentabilidade da empresa, publicado recentemente.
A empresa criou ainda 6,3 hectares de espaços verdes e plantou mais de 1000 árvores, o que perfaz mais de 25 hectares de espaços verdes e a plantação de 7 mil árvores, desde o início da operação, em 2003.
O Metro do Porto informa ainda que foi evitada a emissão de 40 mil toneladas de CO2, devido ao abandono de outros meios de transporte por parte dos clientes do Metro do Porto. De facto, com a chegada do metro, cerca de 12 mil automóveis deixaram de circular diariamente na Área Metropolitana do Porto, segundo o relatório. Graças ao uso de títulos recarregáveis, evitou-se também o abate de 482 árvores, que, por sua vez, absorveram 3 mil toneladas de CO2 ao longo do ano.
Actualmente, o Metro do Porto está a desenvolver, em parceria com a Efacec e com a Universidade do Minho, um projecto-piloto de aproveitamento da energia gerada na travagem dos veículos. Este sistema está instalado em toda a frota do metro e permite que a energia gerada na travagem de um veículo seja utilizada por outros veículos em circulação.
No âmbito do ordenamento do território, o Metro do Porto foi galardoado com o prémio Light Rail Award – Best New System, da UITP (União Internacional dos Transportes Públicos). Segundo esta instituição, o Metro do Porto é exemplar na combinação da harmonia dos centros históricos com os meios urbanos modernos e na integração e renovação do território. A Metro do Porto, S.A. foi ainda reconhecida pela UITP como uma empresa que assenta a sua actividade em princípios de desenvolvimento sustentável e que tem como linhas orientadoras a protecção do ambiente e a conservação dos recursos naturais.
In "Ambiente Online" 14.04.2009
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