O Brasil está a dar prioridade à travagem da destruição da Floresta Amazónica, que reduziria fortemente as emissões poluentes globais, mas já se prepara também para os efeitos das alterações climáticas, afirmou hoje o ministro do Ambiente, Carlos Minc.
Minc, que falava em Lisboa na abertura dos Dias do Desenvolvimento, afirmou que o Fundo de Mudança do Clima já está no Congresso brasileiro, e que deve ser aprovado dentro de dois a três meses, contando com 10 por cento das receitas petrolíferas do país para acções de «mitigação e adaptação».
«É uma coisa importante. Temos de criar mecanismos consistentes para política de combate à vulnerabilidade e adaptação da população» em relação, por exemplo, ao esperado aumento da temperatura média, que conduz à desertificação, afirmou o ministro do Ambiente, Recursos Hídricos e Amazónia Legal.
Outra área de acção do governo brasileiro, afirmou, passa pelo saneamento, estando em rampa de lançamento um plano para duplicar a quantidade de esgotos colectados e tratados no país.
Minc, que falava em Lisboa na abertura dos Dias do Desenvolvimento, afirmou que o Fundo de Mudança do Clima já está no Congresso brasileiro, e que deve ser aprovado dentro de dois a três meses, contando com 10 por cento das receitas petrolíferas do país para acções de «mitigação e adaptação».
«É uma coisa importante. Temos de criar mecanismos consistentes para política de combate à vulnerabilidade e adaptação da população» em relação, por exemplo, ao esperado aumento da temperatura média, que conduz à desertificação, afirmou o ministro do Ambiente, Recursos Hídricos e Amazónia Legal.
Outra área de acção do governo brasileiro, afirmou, passa pelo saneamento, estando em rampa de lançamento um plano para duplicar a quantidade de esgotos colectados e tratados no país.
«É um ganho real no país. Por cada dólar investido no saneamento, poupa-se seguramente três ou quatro na saúde. (...) A primeira causa de mortalidade no Brasil ainda são doenças causadas por água contaminada», afirmou.
«Hoje temos um plano, temos metas e temos o Fundo da Amazónia», disse o ministro brasileiro, que se confessou «emocionado» por representar o governo brasileiro no evento que hoje começou em Lisboa, cidade onde viveu no exílio e inclusivamente leccionou.
Minc afirma-se empenhado em travar o desmatamento da Floresta Amazónica, mas salienta que «não basta a acção policial de fiscalização de repressão».
«Hoje temos um plano, temos metas e temos o Fundo da Amazónia», disse o ministro brasileiro, que se confessou «emocionado» por representar o governo brasileiro no evento que hoje começou em Lisboa, cidade onde viveu no exílio e inclusivamente leccionou.
Minc afirma-se empenhado em travar o desmatamento da Floresta Amazónica, mas salienta que «não basta a acção policial de fiscalização de repressão».
Tenho estado de quinze em quinze dias na Amazónia em operações contra o desmatamento fechando carvoarias clandestinas, fechando madeireiras clandestinas, tirando gado ilegal. Fechámos uma carvoaria numa hora, mas não conseguimos criar 50 empregos numa hora. Precisamos fazer com que as pessoas possam viver com dignidade, mantendo a floresta em pé», afirmou.
A actual administração Lula pretende reduzir desmatamento da Amazónia em 70 por cento, o equivale a reduzir emissões de dióxido de carbono em 4,8 mil milhões de toneladas de carbono, referiu.
«É tal a emissão ligada ao desmatamento da Amazónia que essa meta é superior à soma das metas dos países desenvolvimentos [no protocolo] de Kyoto», sublinhou.
A actual administração Lula pretende reduzir desmatamento da Amazónia em 70 por cento, o equivale a reduzir emissões de dióxido de carbono em 4,8 mil milhões de toneladas de carbono, referiu.
«É tal a emissão ligada ao desmatamento da Amazónia que essa meta é superior à soma das metas dos países desenvolvimentos [no protocolo] de Kyoto», sublinhou.
Quanto as próximas etapas da discussão global sobre as alterações climáticas, nomeadamente a conferência de Copeganha no final deste ano, Minc diz que estão «bem encaminhadas», nomeadamente com a maior abertura recentemente demonstrada pelos Estados Unidos, mas afirma haver também motivos de preocupação.
«A questão não está ainda definida porque existe um abismo entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento», sublinhou.
No final, disse que a cooperação é a única solução porque «não se é feliz sozinho».
«É esta a posição brasileira: completamente favorável a intensificar a cooperação, completamente comprometida com um mundo sustentável. Não dizer que resolvemos todos os problemas - ao contrário, estamos longe - mas lutando diariamente para que a inclusão social e diminuição das emissões seja incorporada» pelas decisões dos agentes públicos, referiu.
in Diário Digital / Lusa
«A questão não está ainda definida porque existe um abismo entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento», sublinhou.
No final, disse que a cooperação é a única solução porque «não se é feliz sozinho».
«É esta a posição brasileira: completamente favorável a intensificar a cooperação, completamente comprometida com um mundo sustentável. Não dizer que resolvemos todos os problemas - ao contrário, estamos longe - mas lutando diariamente para que a inclusão social e diminuição das emissões seja incorporada» pelas decisões dos agentes públicos, referiu.
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