A autarquia da Praia da Vitória vai pagar mais de 600 mil euros ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para estudar a eventual contaminação dos solos do concelho por combustíveis dos depósitos norte-americanos da Base das Lajes.
Em declarações à Agência Lusa, Roberto Monteiro, presidente da edilidade praiense, adiantou que «os trabalhos começam no próximo mês de Abril» e foram co-financiados pelo governo regional através de um contrato de cooperação com a autarquia.
«O estudo visa o diagnóstico e análise, através de perfurações em locais pré seleccionados, da situação dos solos e consequente revelação dos resultados sobre a contaminação, ou não por combustíveis», explicou o autarca.
Roberto Monteiro garantiu que «se pretende apurar até ao máximo do pormenor qual a situação dos solos e da qualidade da água para consumo público».
No ano passado, Félix Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, confirmou à Lusa que «tinha contactado com um estudo hidrológico de 2005, efectuado por empresas norte-americanas, cujos valores eram preocupantes quanto à contaminação» [dos solos].
Em declarações à Agência Lusa, Roberto Monteiro, presidente da edilidade praiense, adiantou que «os trabalhos começam no próximo mês de Abril» e foram co-financiados pelo governo regional através de um contrato de cooperação com a autarquia.
«O estudo visa o diagnóstico e análise, através de perfurações em locais pré seleccionados, da situação dos solos e consequente revelação dos resultados sobre a contaminação, ou não por combustíveis», explicou o autarca.
Roberto Monteiro garantiu que «se pretende apurar até ao máximo do pormenor qual a situação dos solos e da qualidade da água para consumo público».
No ano passado, Félix Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, confirmou à Lusa que «tinha contactado com um estudo hidrológico de 2005, efectuado por empresas norte-americanas, cujos valores eram preocupantes quanto à contaminação» [dos solos].
«A confirmar-se uma elevada contaminação dos solos com hidrocarbonetos e metais pesados há perigo para a saúde humana», frisou o investigador.
Também em declarações à Agência Lusa a professora da Universidade dos Açores, Adelaide Lobo, garantia que «ao longo de duas décadas e meia de análises às águas de consumo público na ilha Terceira nunca foram detectados hidrocarbonetos ou metais pesados».
«Foram realizadas análises rigorosas até 2005 nos aquíferos profundos e águas superficiais, incluindo no Instituto Fresenius (Wiesbaden-Alemanha), por cromatografia gasosa, e nunca foi detectada a presença daqueles produtos poluidores», sublinhou.
Adelaide Lobo justificou a inexistência de hidrocarbonetos e metais pesados nas águas e solos da ilha pelo facto de «os solos serem vulcânicos o que permite uma absorção elevada à superfície o que impede qualquer contacto com os aquíferos ou nascentes».
Também em declarações à Agência Lusa a professora da Universidade dos Açores, Adelaide Lobo, garantia que «ao longo de duas décadas e meia de análises às águas de consumo público na ilha Terceira nunca foram detectados hidrocarbonetos ou metais pesados».
«Foram realizadas análises rigorosas até 2005 nos aquíferos profundos e águas superficiais, incluindo no Instituto Fresenius (Wiesbaden-Alemanha), por cromatografia gasosa, e nunca foi detectada a presença daqueles produtos poluidores», sublinhou.
Adelaide Lobo justificou a inexistência de hidrocarbonetos e metais pesados nas águas e solos da ilha pelo facto de «os solos serem vulcânicos o que permite uma absorção elevada à superfície o que impede qualquer contacto com os aquíferos ou nascentes».
Também a consulesa dos EUA assegurou que «nenhuma análise efectuada às águas do consumo público revelou sinais de contaminação», classificando como «irresponsabilidade» as notícias que indicavam a existência da contaminação daquelas águas.
Para terminar com as dúvidas, apurar responsabilidades e encontrar soluções a autarquia decidiu avançar para um estudo realizado por entidade competente na matéria.
Roberto Monteiro conseguiu ultrapassar as reservas iniciais da consulesa dos EUA nos Açores, Jean Manes, sobre a capacidade técnica e cientifica do LNEC para elaborar o estudo.
«O acordo com Jean Manes assegura que os resultados serão indiscutíveis e que as recomendações apontadas serão implementadas», acrescentou.
O estudo deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2010.
Para terminar com as dúvidas, apurar responsabilidades e encontrar soluções a autarquia decidiu avançar para um estudo realizado por entidade competente na matéria.
Roberto Monteiro conseguiu ultrapassar as reservas iniciais da consulesa dos EUA nos Açores, Jean Manes, sobre a capacidade técnica e cientifica do LNEC para elaborar o estudo.
«O acordo com Jean Manes assegura que os resultados serão indiscutíveis e que as recomendações apontadas serão implementadas», acrescentou.
O estudo deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2010.
in "Diário Digital" 24/03/2009
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